MITOS

MITOLOGIA NORTE-AMERICANA
O bebê forte
O rapazinho observava o grande sofrimento do pai junto ao corpo da mãe morta. Ela tinha falecido ao dar à luz o segundo filho. O menino sobreviveu ao parto mas o pai ficava destroçado só de olhar para ele, por ser uma recordação viva da perda da mulher e decidiu levá-lo para a floresta e deixá-lo morrer. O rapazinho, secretamente, seguiu o pai enquanto ele levava o irmão mais novo pela floresta dentro. Viu o pai colocá-lo sobre o tronco de uma árvore, voltar costas e partir.
Mitologia Norte-Americana - O bebê forte

MITOLOGIA NORTE-AMERICANA
O regresso dos Cavalos
Num dia em que o velho chefe e o jovem rapaz iam a passear junto de um lago próximo, o rapaz apontou para uma manada de cavalos brilhando à distância. Sabendo que o rapaz não podia ouvir as suas palavras, o velho chefe pegou num pau e fez desenhos na areia, onde se viam os homens da tribo montando os cavalos e, a seguir, desenhou os cavalos deambulando na planície sem os homens. O rapaz percebeu que o velho chefe lhe estava a explicar que os cavalos tinham decidido abandonar a tribo. Depois, ele pegou no pau e desenhou na areia a imagem de um rapazinho montado num cavalo. O velho chefe sabia que o rapaz queria fazer algo importante para a tribo, alguma coisa que nenhum guerreiro tivesse conseguido levar a cabo.
Mitologia Norte-Americana - Povo Blackfeet
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TEXTOS
MITOLOGIA ASTECA
As mitologias americanas
A diversidade espiritual das Américas vai das tradições animistas tanto do Norte e do Sul e a crença no espírito e culto dos antepassados, até a adoração de deuses e deusas praticada pelos astecas e incas. A maioria desses povos indígenas sobreviveu ao longo do tempo a duras condições locais e à invasão europeia, e foi principalmente por meio da tradição oral que sua mitologia e crenças espirituais chegaram até nós.
MITOLOGIA NORTE-AMERICANA
A Mitologia Norte-Americana
Antes dos barcos europeus chegarem às cosas da América do Norte, a vida entre as comunidades tribais nunca fora marcada por uma existência fragmentada. As comunidades tribais tinham uma perspectiva do mundo em que todos os aspectos da vida estavam ligados (língua, ensinamentos, cerimônias, recolha de alimentos). Isto, porém, não pretende sugerir que os povos indígenas viviam no paraíso. A harmonia incluía a aceitação da ruptura social, mesmo as tragédias imprevistas. E os mitos tinham um papel importante na explicação dos caminhos do mundo e o lugar neles ocupado pelo indivíduo. No nosso mundo moderno, notamos uma realidade conspícua de desapego do que nos rodeia de natural e espiritual. E é com esta compreensão contextual das comunidades tribais histórias que abordamos o papel do mito entre os nativos da América do Norte - tanto ontem como hoje.
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Cosmogonia
Antropogênese
Apocalipse
Mitologia Norte-Americana | Antropogênese
Pai Sol, mãe Lua
Há muito tempo atrás, no local onde o Sol e a Terra se encontravam, em uma época em que os povos primitivos costumavam vivem em ambos os mundos, existia um par de irmãos que cresceram sem nunca conhecerem o pai. A mãe dizia-lhes muitas vezes que ele tinha morrido em uma grande batalha, quando ela ainda estava grávia. Mas quando ficaram mais velhos, os irmãos ouviram rumores que circulavam entre os outros povos antigos - rumores de que o pai não teria morrido na batalha.
Mitologia Norte-Americana | Cosmogonia
O Grande Chefe
Um dia, o Grande Chefe decidiu que estava farto de viver no céu, completamente só. Mesmo o mundo em baixo não tinha vida, já que estava coberto de água. Então o Grande Chefe deslocou-se para junto da água e começou a fazer grandes peixes a partir da lama. Ele atirava-a através da água e criava assim enormes pilhas de terra. Algumas delas fiaram tão altas que os seus topos se tornaram gelados e cobertos de gelo. Em um espaço de tempo muito curto, árvores e erva começaram a crescer nos grandes amontoados de terra.
Mitologia Norte-Americana | Antropogênese
Cesto de Ossos
Houve um tempo em que apenas um homem velho e a filha vagueavam pelas colinas e vales do oeste. Um dia, o velho decidiu que devia haver mais pessoas a habitar o mundo dos vivos, pelo que disse à filha que deveriam descer ao mundo dos espíritos e ver se haveria alguma forma de trazerem alguns de volta a esse mundo. O velho conduziu a filha na descida de uma perigosa colina íngreme até ao mundo inferior. A filha estava surpreendida por ver que ali viviam tantos espíritos. "É como olhar para as estrelas", disse ela.
IMAGENS MITOLOGIA
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MITOLOGIA

Verdade e Mentira
Parece que em alguma ocasião Verdade havia tomado uma faca emprestada a seu irmão e, quando chegou o momento de a restituir, descobriu que a havia perdido. Explicou o fato, com muitos pedidos de desculpas à Mentira, prometendo reparar tudo com outra faca. A substituição foi rejeitada por Mentira que com absurda fúria disse à Enéade que a faca desaparecida era única: «A lâmina era a montanha de Ial, o cabo era feito de madeira de Copto, a bainha era o túmulo do deus e as correias eram do gado de Kal.» Resolvido a exigir do irmão o que considerava uma justa retribuição, Mentira insistiu em um julgamento legal e fez Verdade comparecer perante um tribunal presidido pela assembleia dos nove deuses da Enéade. Os motivos que teve para tomar tão severa providência eram inspirados por um ódio profundo. A verdade é que Mentira esperava não apenas uma retribuição pelo prejuízo que tivera com a perda da faca, mas também ferir Verdade de uma maneira tão profunda que ele nunca mais criasse problemas no futuro.
HISTÓRIA

As mulheres e a fundação de Roma
Se é verdade que as lendas de um povo ou de uma raça nos revelam os traços mais profundos e as aspirações da sua alma, as de Roma, pelo lugar que concedem às histórias de amor, sugerem que os duros conquistadores do mundo dissimulavam em si uma ternura mais exigente do que eles mesmos se permitiram confessar. A história da sua cidade começa com um romance de amor: a paixão súbita do deus Marte pela “vestal” Reia Sílvia. Mas, se formos mais atrás ainda, até ao tempo em que, sob as muralhas de Tróia, se decidiu a sorte do mundo futuro, foi ainda um romance de amor que determinou o desenrolar dos destinos e no fim do qual começa a fortuna de Roma. Este romance dos primeiros tempos é contado por um Hino Homérico.
PSICOLOGIA

Genética e evolução humana
De onde vem os nossos genes? De nossos pais, claro! E os genes de nossos pais? Dos pais deles. E assim por diante... Até quando? Quando estudamos História, aprendemos que a origem do povo brasileiro é baseada na miscigenação entre os povos indígenas, africanos e europeus. Mas de onde eles vieram? O ramo da ciência que estuda o passado humano e sua cultura é a arqueologia (do grego arqué, antigo e Jogos, ciência). Pelo trabalho dos arqueólogos, podemos datar as principais descobertas, construções, tecnologias, culturas e crenças dos povos ancestrais que nos originaram. Por meio da paleontologia podemos estudar fósseis dos ancestrais mais remotos das linhagens humanas (hominídeos) e, por meio da genética molecular, podemos traçar os perfis de proximidade entre os povos da mesma forma que um exame de DNA pode confirmar a paternidade de uma criança por similaridade genética. Tomemos o Brasil como base inicial.
PSICOLOGIA

Interação entre genes e meio-ambiente
O fato de um par de genes para uma certa característica estar em um indivíduo não se traduz, necessariamente, na sua atividade de modo semelhante para todos os portadores desses mesmos genes. As variações de expressividade podem ocorrer dentro de um padrão semelhante para uma população ou variar individualmente. Genes podem simplesmente não ser expressos, serem parcialmente ativados, ficarem silenciados por longos períodos de tempo, sofrerem interferências de genes reguladores, necessitarem de gatilhos celulares, nutricionais, influência do meio ou até mesmo a possibilidade de fatores emocionais serem capazes de interferir na atividade gênica, por meio de hormônios e neurotransmissores.
MITOLOGIA

Os dois irmãos
Era uma vez dois irmãos. O mais velho chamava-se Anupu, e o mais novo, Bata. Anupu era casado e tinha uma quinta onde morava com a mulher. Cuidava também de Bata e tratava-o como a um filho. Em troca, Bata fazia tudo o que lhe era possível para ajudar Anupu. Fazia-lhe as roupas, levava o gado para as pastagens, lavrava os campos, tratava das colheitas e fazia tudo o mais que precisava de ser feito. Bata era um belo moço e não havia nos arredores quem se lhe comparasse. Havia nele um ar divino, como se algum deus o tivesse tocado. Saía todos os dias para tratar dos seus deveres no campo, e à noitinha voltava para a casa de Anupu, levando os produtos da estação para a cozinha, o leite das vacas, forragem para os animais, lenha e palha para aquecimento e para os colchões das camas.

2007 - 2015 | V. 8
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